Segundo a instituição de fomento, o BNB informou que, com os recursos aportados, poderá realizar 600 mil operações com valor médio de R$ 1,4 mil e manter perto de 125 mil postos de trabalho. "Esses recursos, que já ajudam a expandir o nosso crédito, serão utilizados no Crediamigo e também no Crediamigo+, que é o programa que a gente está lançando neste ano", detalha o superintendente da Área de Microfinanças e Agricultura Familiar do BNB, Stélio Lyra. Anunciado pelo presidente do BNB, Marcos Holanda, no fim de 2015, o Crediamigo+ é uma extensão do programa de microcrédito que prevê empréstimos entre R$ 5 mil e R$ 10 mil.
Conforme Lyra, o BNB estima desembolsar, neste ano, R$ 9 bilhões em empréstimos e alcançar uma carteira ativa que movimente R$ 3,15 bilhões. "Além do BNDES, temos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), DIM (Depósitos Interfinanceiros de Microcrédito) e do Banco Mundial", detalha o superintendente, referindo-se às fontes do Crediamigo.
Novos projetos
Para 2016, além da ampliação do programa de microcrédito, o BNB pretende lançar o Cartão FNE, que deve aliar a agilidade do crédito à atratividade dos recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste, e planejar o desenvolvimento de um hub de inovação, por meio de parcerias com universidades em outros estados e também no exterior.
Aumento da carteira
O BNDES destacou o crescimento de sua própria carteira de microcrédito. Conforme a nota divulgada, "a carteira de microcrédito do BNDES, em junho de 2015, apresentou crescimento de 143% em relação ao ano de 2012, alcançando um total de R$ 200,4 milhões".
"Nesse período, foi emprestado um total de R$ 534,4 milhões, em mais de 147 mil operações, com um valor médio de R$ 3,6 mil por microempreendedor", conclui o texto.
Helvecio Martins
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
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