Um dos principais sintomas da chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, são as fortes dores nas articulações, que os profissionais de saúde chamam de artralgia. Quem está doente deve fazer o que para sofrer menos dores? Quem responde essa pergunta é a infectologista Tânia Mara Coelho, diretora do Hospital São José, da rede pública do Governo do Estado: "repousar é fundamental para não forçar as articulações e as dores voltarem ainda piores". Ela destaca que "as pessoas com chikungunya devem voltar às atividades do dia a dia de forma leve, sem fazer muito esforço físico para garantir a efetiva melhora". Outra recomendação que a médica infectologista Tânia Mara Coelho faz aos pacientes é a hidratação: "é importante beber água, muito líquido, de vez em quando".
Além das dores nas articulações, outro sintoma da chikungunya é febre alta, de início rápido. Também podem ocorrer dores de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. "Com o aparecimento desses sintomas ninguém pode tomar medicação por conta própria", alerta a infectologista. Ela orienta que "ao invés da automedicação os pacientes devem procurar assistência na unidade de saúde mais próxima de casa".
No Ceará, o primeiro caso de chikungunya com transmissão dentro do Estado foi confirmado em novembro do ano passado. Em dezembro foi confirmado o segundo caso. Este ano, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado no site www.saude.ce.gov.br, no último dia 20 de maio, há 915 casos confirmados e tem 2.599 em investigação laboratorial.
Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada uma vez a pessoa fica imune. A transmissão só ocorre através da picada do mosquito, com os sintomas aparecendo entre dois e 12 ias após a picada. O Aedes aegypti adquire o vírus CHIKV quando pica uma pessoa infectada, no período em que o vírus está presente no organismo infectado.
Sesa/Portal do Helvecio
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