Novecentos participantes são esperados no XX Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, que será realizado em Fortaleza, de 24 a 27 de agosto, com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado. O congresso terá 138 palestrantes, 30 deles internacionais. Na sexta-feira (26), o congresso promoverá o encontro entre um doador de medula do Ceará com um paciente transplantado do Rio de Janeiro. A programação principal do congresso da acontecerá no hotel Gran Marquise, na Avenida Beira Mar, 3980, Mucuripe.
Durante a realização do Congresso serão apresentados os trabalhos científicos selecionados. Como incentivo à programação e produção científica, os melhores trabalhos orais concorrerão aos seguintes prêmios: “Mary Flowers”, para melhor trabalho em transplante alogênico; “Fani Job”, para o melhor trabalho multidisciplinar, “Ricardo Pasquini”, para jovens investigadores; “Alírio Pfiffer”, para o melhor trabalho em falência medular; “Júlio Voltarelli”, para melhor trabalho na área de TMO, e “José Roberto Moraes”, para o melhor trabalho científico na área de Histocompatibilidade e Imunogenética.
O congresso terá uma programação paralela, com diversas atividades previstas, com destaque para o X Curso de atualização em Transplante de Medula Óssea, X Congresso da Associação Brasileira de Terapia Celular – (ABTCEL) e I Encontro SBTMO, ABTCEL e ISCT (International Society for Cellular Therapy), XVI Encontro de Histocompatibilidade e Imunogenética, XIV Encontro de TMO em Pediatria da SOBOPE, XVIII Encontro de Enfermagem e Equipe Multidisciplinar em TMO, além dos cursos GVHD – Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro e Noções Básicas em TMO.
O Ceará é um dos nove estados brasileiros que realizam transplantes de medula óssea. Resultado da parceria entre o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará, Hemoce, da rede pública do Governo do Estado, e o Hospital Universitário Walter Cantídio, os transplantes de medula óssea começaram a ser realizados no Ceará em 2008. A parceria iniciou com a realização de transplantes de medula óssea autólogo, quando a medula transplantada é do próprio paciente. Em 2014, foi possível também garantir à população o transplante alogênico, quando o tecido transplantado provém de outra pessoa, o doador. Este ano, pela primeira vez, foi realizado no Estado o transplante de medula alôgenico não aparentado, em que doador e receptor não têm nenhum grau de parentesco.
Desde 2008 o número de transplantes de medula óssea aumenta ano a ano no Ceará e, até 2015, foram realizados no Estado 266 transplantes, sendo 250 autólogos e 16 alogênicos. Este ano já são 51 transplantes – 35 autólogos e 16 alogênicos. Além da parceria entre Hemoce e Hospital Universitário, transplantes de medula são realizados também no Hospital Monte Klinikum, Hospital Unimed e Hospital São Camilo.
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